Quem posar de "humilde" na declaração de Imposto de Renda, mas ostentar
riqueza nas redes sociais pode ser chamado para esclarecer informações. A
Receita Federal divulgou que usará perfis de Facebook, Instagram e
Twitter, por exemplo, para embasar dados concedidos ao Leão. Se houver
divergência, o contribuinte poderá cair na malha fina.
Conforme o Bom Dia Brasil, o cruzamento de informações já foi adotado na
análise das declarações do ano passado. A Receita Federal disse que
cerca de dois mil contribuintes foram flagrados pelo método em 2016. O
monitoramento das declarações são realizados em uma sala de segurança
máxima, por supercomputadores. Em caso de suspeita, o programa avisa e o
auditor entra em ação para comprovar ou não a sonegação.
O coordenador geral de Fiscalização da Receita Federal, Flavio Vilela,
informou, inclusive, que já houve caso em que um "laranja" foi
descoberto pelos auditores. A declaração incluía patrimônio e uma
empresa de R$ 100 milhões - riqueza que não chegava às redes sociais.
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